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sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Vamos falar sobre drogas como adultos


Por Eduardo Souza Lima

Ninguém neste país jamais foi preso por crimes no trânsito. Você pode encher a cara e depois atropelar um bando de incautos que não vai dar em nada. Também pode bater na sua mulher que ninguém vai meter a colher. Mas fumar um baseado ou vender um comprimido para um amigo maior de idade pode dar cadeia. Quem decide que substâncias um cidadão que paga impostos pode ingerir? Quem decide quem é criminoso ou cidadão de bem? Se o sujeito comete um delito sob a ação de drogas, que seja processado - como seria quem fizesse o mesmo de cara limpa. Sejamos adultos e responsáveis. Ao Estado cabe educar e punir quem atentar contra outrem. Botar a culpa no usuário é uma saída covarde. Assassinar traficantes é crime.
Deixemos de hipocrisia. Quando o assunto é droga, só uma questão importa: é uma violência contra os direitos individuais proibir o cidadão de fazer o que bem entender com os próprios corpo e mente. E violência gera violência. Simples assim. O resto é conversa de sociólogo para boi dormir.

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2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Concordo que cada um saiba o que é melhor pra si. Agora, dizer que matar traficante, de AR 15 na mão, atirando a esmo é assassinato, aí já é de uma canalhice sem tamanho. Coisa de defensores dos direitos humanos que não tem coragem de entrar num presídio em rebelião. Mas depois, aparecem de terno e gravata aos berros dizendo as atrocidades que a polícia cometeu. Isso apenas depois do motim estar controlado. Acredito no respeito às leis e nas políticas sociais, mas sem essa de demagogia esquerdista falída!

14 de novembro de 2007 às 13:18  
Blogger Revista Zé Pereira disse...

Bruno, grato pelo comentário. Mas eu escrevi assassinar, não matar numa troca de tiros. São coisas bem diferentes. E defendo direitos humanos são para todos, incluindo eu, você e os policiais que entram em presídios em rebeliões.
Abraços,
Eduardo Souza Lima.

P.s.: Eu raramente uso terno e gravata. Na verdade eu costuma trabalhar de chinelo e bermuda.

14 de novembro de 2007 às 15:38  

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