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domingo, 9 de setembro de 2007

Mais pirataria

Artigos do Segundo Caderno do "Globo" de hoje, na página Logo, editada por Arnaldo Bloch, ecoam o post "Pirataria e cinema brasileiro", publicado aqui em 30 de agosto, sobre um texto escrito pelo diretor de "Tropa de elite", José Padilha, no referido jornal. Os articulistas Luiz Henriques e Rodrigo Fonseca - aliás, dois colaboradores da Zé Pereira - levantam novas questões sobre o tema, o que é sinal de que o assunto realmente renderia um debate bem mais amplo do que se poderia supor a partir do artigo de Padilha. (infelizmente não dá mais para ler de graça a versão impressa do "Globo" na internet.) Só queríamos fazer um reparo: em momento algum defendemos a pirataria, que é uma prática ilegal - conforme faz crer o texto de Fonseca. Usamos o tema para discutir as relações entre bens culturais produzidos por dinheiro público e o público propriamente dito. E continuamos acreditando que ninguém, além do produtor do filme e do mais insano dos fãs, tem a ganhar se "Homem-Aranha 3" faz 30 milhões de espectadores no Brasil em vez de três. Fizesse ele 30 milhões, "Homem-Aranha 4" ocuparia todo o circuto quando aqui fosse lançado em vez de "apenas" 80% dele. Monopólio cultural não traz benefício algum, seja para artistas, público ou exibidores.

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