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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Que rufem os tambores... e as guitarras, os baixos e sintetizadores


Por Zaira Brilhante

É hoje. Esta sexta-feira, apesar das nuvens cinzas que encobrem a cidade, amanheceu para muitos cariocas como um lindo dia azul. Houve quem pensasse que o canto do galo era a voz de Alex Turner em "Flourescent adolescent" ou que os toques polifônicos do despertador do celular se tratavam na verdade de arranjo de música da Björk. Tudo isso porque ficou difícil conter a ansiedade quando caiu a ficha de que faltam menos de 24 horas para ser dada a largada do Tim Festival.

Esta é a primeira de duas noites com música para todos os gostos, na Marina da Glória. Mas, a festa já começou desde ontem, em São Paulo, e termina só no dia 31, em Curitiba. Por aqui, com os oito mil ingressos dos dois principais palcos de hoje vendidos, não é difícil imaginar o tamanho da festa.

Os fãs mais afoitos já começaram a peregrinação. Claro que em nada se parece com os surtos oitentistas, que faziam centenas dormirem na porta de estádios ou montarem acampamento em frente aos hotéis. No entanto, nas comunidades do Orkut, podemos confirmar a informação de que uns e outros (uma meia dúzia, na verdade) se deram ao trabalho de esperar, por exemplo, os meninos do Arctic Monkeys (foto), que desembarcaram ontem, às 17h14, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão.

Na comunidade da cantora islandesa, um grupo com representantes de todo o Brasil tenta combinar pontos de encontro na Marina. Em outro tópico, tem quem tente sondar o nome do hotel em que a moça vai ficar ou os pontos turísticos que ela pretende percorrer enquanto estiver pela cidade.

Por mais mornas – e virtuais – que as manifestações possam parecer, isso tudo acaba, ou melhor, cresce, quando o primeiro acorde começa. Uma coisa não podemos negar: as platéias brasileiras são de dar inveja. Cantam – quase sempre na tentativa de serem ouvidas ou, pelo menos, percebidas pela trupe que povoa o palco. Apesar de o Tim Festival não ser exatamente o tipo de evento que atrai um público dos mais calientes, algumas apresentações de hoje e amanhã prometem causar verdadeiro frenesi na platéia. E esperar e pagar – caro, na faixa dos R$ 180 – pra ver.

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