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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A epidemia de jornalismo amarelo continua


Em entrevista à "Folha de S. Paulo" no dia 17, o médico Dráuzio Varella, ao ser perguntado se é possível erradicar a febre amarela, respondeu: "É impossível. Só se se puser fogo em todas as florestas, matar todos os macacos". Melhor não dar idéia, doutor. O blog do Ancelmo Góis diz hoje que a doença foi erradicada em Angola.
Mais adiante, o médico diz: "O que acontece é um fenômeno de imprensa. E isso é clássico na história das epidemias. Toda vez que surge uma, os governos negam. E a imprensa vai atrás, no rastro da doença. Estamos vivendo uma situação normal. As pessoas achavam que a febre amarela havia saído do repertório. E agora volta. Acho importante voltar para que se tenha idéia de que existe. (...) O problema dessas fases de pânico é que muita gente que não precisa vai tomar a vacina. O sujeito está em São Paulo e vai ao Guarujá e quer se vacinar. Aí cria-se um problema social, engrossam-se as filas. E o sujeito que precisa não vai tomar. Eu acho até que essa preocupação com a febre amarela silvestre vai aumentar o número de casos porque os médicos vão fazer mais o diagnóstico."
Enquanto isso, 31 pessoas já foram internadas com superdosagem de vacina.

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