Tiro de canhão pela culatra

A deputada federal e inspetora de polícia Marina Maggessi diz em sua autobiografia: "Toda cocaína cheirada no Rio tem sangue no meio, mas artistas e intelectuais parecem acreditar que as drogas brotam do chão ou caem do céu". É muita cara-de-pau. Cair do céu elas não caem, mas com certeza não são produzidas no morros cariocas também. A delegada saberia dizer como elas chegam lá? É a polícia tentando tirar a responsabilidade de suas costas. Será que em seu livro dona Marina diz a quem interessa a guerra contra o tráfico? O leitor já parou para pensar quantas pessoas morrem de overdose por ano e quantas morrem por dia em troca de tiros?
Marcadores: Chamando na chincha
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