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quarta-feira, 23 de abril de 2008

A César o que é de César


Por Eduardo Souza Lima

O Curta-SE 2008 começou pra valer esta noite de terça-feira, no Cinemark, com a exibição dos primeiros vídeos sergipanos e o primeiro longa-metragem da mostra competitiva, "O banheiro do Papa" (foto), de César Charlone e Enrique Fernández. Para a galera de Sergipe, logo de cara uma boa nova: o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, anunciou que o prêmio para melhor vídeo do estado pulou de R$ 6 mil para R$ 10 mil - e tem premiação para o segundo e o terceiro lugares também. Os primeiros exibidos foram "As aventuras de Seu Euclides - Parafusos", de Marcelo Roque Belarmino; "Deu bode", de Fátima Góes; "Gen, 19:26", de Diego Calazans; "Unconscious", de Ricardo Nunes; e "Fita crepe - A importância do produtor na comunicação audiovisual", de Renato Mariano. Mas desses eu não posso falar, pois faço parte do júri.

"O banheiro do Papa" também concorre a um prêmio de R$ 10 mil, em votação do júri popular. O longa-metragem, uma co-produção Uruguai/Brasil/França, que está em cartaz no Rio, estréia em Aracaju no dia 2. Charlone fez questão de prestigiar o festival, onde fez uma breve apresentação do filme (ver vídeo abaixo). O diretor estava encantado com as possibilidades da projeção digital:
- Para filmar, ainda não encontrei um instrumento tão bom quanto a câmera de película. Mas com a projeção digital é possível perceber detalhes e nuances que passam despercebidos num projetor de 35mm tradicional. A não ser, é claro, nas melhores salas.

Embora esteja satisfeito com o desempenho de seu filme nas bilheterias - até agora fez cerca de 26 mil espectadores no Brasil -, Charlone pensa que é hora de se repensar a distribuição de cinema:
- Eu gostaria de lançar o filme simultaneamente nos cinemas e em DVD de banca de jornal. Quem comprasse o DVD ainda ganharia o ingresso, caso fizesse questão de assistir ao filme no cinema. Calcula-se que "Tropa de elite" tenha sido visto por mais de 40 milhões de pessoas no Brasil. O que prova que há demanda, as pessoas só não têm acesso aos filmes.


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