A liberdade de expressão, segundo Didi de Araras

A turma do Didi de Araras estava impossível neste sábado. Ou eles piraram de vez ou são mais incompetentes do que supúnhamos ou acham que o leitor do "Globo" é um perfeito idiota mesmo.
Pra começar, tem a criminosa edição da entrevista coletiva de Dilma Roussef na manchete. Nem naquele episódio do debate Collor x Lula a Globo ousou tanto. No subtítulo o cara ainda tem o topete de escrever que a ministra da Casa Civil não apresentou nenhum documento. Que documento, cara-pálida? Um atestado de bons antecedentes?
No Segundo Caderno, o destaque é o livro de Eugênio Bucci, no qual ele conta que sofreu pressões do governo enquanto esteve à frente da Radiobrás. O Didi de Araras, como se sabe, é um ferrenho defensor da liberdade de expressão - dos seus patrões, é claro. Mas ele pelo menos devia ter lido o livro antes de escrever a chamada de capa - parece que rolou algo parecido no "Estado de S. Paulo" também, segundo o Nassif.
O cara não é um gênio? Ele manipula informação pra dizer que o governo manipula informação!
Agora, chamar indenizações a pessoas perseguidas pelo regime militar de Bolsa-Ditadura já é falha de caráter mesmo - pode-se até discordar de um ou outro caso, mas generalizar é o fim da picada. Isso mostra bem o apreço do editor pelos direitos individuais. Mas o que esperar de um jornal que foi porta-voz da ditadura e que só lucrou com ela?
Marcadores: Chamando na chincha
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