Jabor e o cinema
Por Eduardo Souza Lima
Arnaldo Jabor foi ver "Homem de Ferro" e, como sempre, escreveu um monte de bobagens e obviedades sobre o filme em sua coluna. Outro dia, ele estava no programa do Jô Soares e os dois, que não resistem a um simples teste de conhecimentos gerais, começaram a falar de cinema. Hollywood era o porto seguro de ambos; saiu de lá, só conseguiram citar Bergman e Fellini e dizer que o cinema francês - "exceto Truffaut", é claro - era chato. Jabor jamais vai escrever sobre "Falsa loura". Porque ele só sabe discorrer sobre o óbvio e porque, como bom empregado, só escreve sobre filmes da Globo Filmes. Mas até aí tudo bem, paga o seu soldo quem acha que ele o merece - e o cara faz por onde, convenhamos - e lê sua coluna quem gosta ou é masoquista - o meu caso, tenho mais é que me lascar mesmo. O problema é que o sujeito vai fazer um filme. Produzido pela Globo Filmes. Com meu dinheiro. Se eu pudesse entraria na Justiça para impedi-lo.
Marcadores: Chamando na chincha
3 Comentários:
é uma idéia!!!
Estou com você nessa ação judicial. Apesar do bom texto, as idéias do Jabor estão lembrando as dos meus colegas de primeiro ano da faculdade de comunicação. Inclusive na impressão de que ainda vivemos lutando contra a ditadura militar. O tempo foi tão ruim para ele, né?
putz.... é o cara mamou anos na Embrafilme.... continua o mesmo...
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