Revista Zé Pereira
Compre Aqui
Embarque
Marcha dos CineclubesO Caos Anda Sobre RodasHitler no LeblonO Caminho de Santa Teresa

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Fotodiário celular HK XIII

Por Henrique Koifman


Nos tempos de escola, quando voltávamos às aulas, era comum a professora pedir que contássemos o que tínhamos feito nas férias. Às vezes, convocando "voluntários" para falar lá na frente – um pesadelo para alguém tímido como eu. Outras, solicitando que o relato fosse feito por escrito na forma de uma redação. É como se estivesse diante dessa segunda opção que eu me sinto agora, recém-chegado em casa depois de duas curtas, mas adoráveis, semanas. Dias que se passaram em ritmo lento (que, cá entre nós, é o melhor andamento para quase qualquer coisa na vida), boa parte deles fora do Rio, entre Guapimirim, Teresópolis e Araras. E que encheram o meu celular de imagens bem diferentes das que usei no fotodiário até aqui. Como são muitas, penso em fazer duas edições com cenas "da roça". Esta é a primeira.

E começa, na linha de cima, com a estrada Rio-Teresópolis vazia na manhã de uma quarta-feira. O pôr-do-sol ao lado tornou um engarrafamento na Linha Vermelha bem mais tolerável, na segunda passada. Pra quê velocidade? A placa informa a máxima permitida no condomínio, em Guapi, em que meu irmão tem casa e que dificilmente será desrespeitada pelo pangaré de ar cansado que pastava do lado de fora. Foi também no condomínio que rolou uma simpática festa julina que transformou o campo de pelada em arraiá e onde encontrei pelo caminho o regador vermelho e a colher na janela(?).

Na linha de baixo, a cadeira com cores mangueirenses estava em uma parada na Serra dos Órgãos e a meiga cadelinha é do meu irmão. Nas três imagens seguintes, detalhes da pensão em que costumamos comer em Guapi, sem estrelas, mas com um ótimo tempero (que o diga o cachorrinho de olhar pidão que, mesmo enxotado seguidas vezes pelo garçom, não sai da porta).

As folhas secas caíram sobre o banco em que meus pais costumavam namorar. Do Méier para Laranjeiras e, de lá, para Guapi, continua sendo ótimo para se sentar e ver a vida sem pressa (agora diante dos olhos de três gerações).

Marcadores: ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial