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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Fotodiário celular HK XIV

Por Henrique Koifman


Além da tal redação "como foram minhas férias" dos tempos de colégio, outra coisa que costumava acompanhar o início de agosto eram aqueles pequenos álbuns de fotos, recém reveladas e com imagens de viagem. Embora seja perfeitamente possível (e recomendável) imprimir cópias de fotos digitais, a não ser por minha organizada irmã, não conheço quem faça isso de maneira sistemática. Daí que, muitas vezes, a não ser por algumas poucas, exibidas, quase que por acaso, no monitor do computador para quem estiver passando por perto, as fotos de férias acabam se transformando em lembranças virtuais. Imagens que compartilhamos por e-mail ou em álbuns on-line.

Tudo bem que aquela tia que costumava reunir a família para mostrar as 482 fotos desfocadas de sua viagem a Disney não deixou lá tantas saudades. Mas tenho a impressão que hoje, com toda a facilidade tecnológica, as experiências de férias acabam sendo compartilhadas de um modo menos pessoal. Ver uma foto sem que o autor ou os personagens estejam por perto, fazendo seus comentários, é bem diferente. Vai ver é por isso que esses meus textinhos do fotodiário estão ficando maiores a cada edição (se estiverem ficando longos demais, por favor, avisem).

Esta segunda – e última – leva de imagens "da roça" começa com uma lojinha de bijuterias em Guapi. E segue com a verdadeira jóia do lugar: a natureza e, em especial, os rios de águas claras e onde ainda se consegue mergulhar sem a companhia das multidões. Também de Guapi são a capa para almofada que a costureira vendia na janela de sua casa e, ao lado desta, o caminho na mata que liga a casa do meu irmão àquele rio da segunda foto. Os tênis são meus titulares para o ócio – e, vez ou outra, maltratam a bola lá no cantinho inferior esquerdo.

A partir das garrafas verdes, arrumadas na janela da cozinha, as imagens são de Araras, quase todas feitas na casa de nossos queridos amigos J&M – donos também da gata que paquera as botas, quem sabe, querendo virar personagem.

Na linha de baixo, um maestro improvável (afinal, geralmente são eles que, de certa forma, manipulam os outros; no caso, os músicos) e o saboroso feijão com arroz de um barzão de Itaipava. A jarra de metal, assim como o gato (companheirão como um cachorro), a luminária, a rosa que vi se abrir e a mesa posta para um jantar inesquecível (mais um, preparado por nossa amiga) são da casa deles.

O café (acompanhado de cuscuz) tomamos no Vale das Videiras.

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