Hipocrisia de elite

"Tropa de elite" entrou em cartaz na sexta-feira em Nova York. A se julgar pelo trailer que já está circulando no YouTube, José Padilha quer vendê-lo para os gringos como fita de ação. O filme é dele, ele que faça o que bem entender. O problema é que em sua campanha promocional, ele chama o Rio de "a cidade mais perigosa do mundo". Vai dizer, é claro, que fez isso para chamar a atenção do mundo para a nossa desgraça e para conscientizar o cidadão. Só trouxa acredita nesse papo. O cara está usando isso como marketing e isso é indecente. É faturar com a violência - como fazem maus policias e traficantes.
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2 Comentários:
Mas vai, nada se compara com esse artigo do gênio da raça Ipojuca:
http://jornal.onorte.com.br/quinta/ipojuca/
" Um burocrata da Ancine, Sérgio Sá Leitão, diante da sangria, fala da necessidade de se desenvolver um cinema voltado para o mercado e de se "valorizar a meritocracia". Uma coisa impossível de acontecer, mesmo com a imposição de todas as leis protecionistas do mundo, pois o conflito entre a platéia e o cinema nacional é abismal e de natureza ideológica: o público brasileiro é conservador, acredita em Deus, no casamento, na família, no trabalho, condena o aborto, o consumo da droga, a violência do MST e, de modo geral, todo o receituário "politicamente correto".
Já o cineasta tupiniquim, cultivando uma idiossincrasia ideológica, o "cinema de autor", é em geral um sujeito de esquerda que renega Deus, convive com a droga, tolera a promiscuidade sexual, o gaysismo, zomba do casamento, vota pelo aborto e aplaude, dentro ou fora da tela, o que acredita ser a violência revolucionária. Violência revolucionária, de resto, que liquida com mão de ferro qualquer hipótese de justiça social uma vez estabelecido o regime comunista que o nosso cineasta "progressista" almeja. "
"Gaysismo"? Ah, esses intelectuais de extrema direita...
Bom, mas eu ainda acho uma falha de caráter mais grave estigmatizar a população de uma cidade só pra vender pipoca.
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