Premiação do Curta Cinema

Por Estevão Garcia
Apesar do toró, da chuva torrencial e da grande tempestade que varreu parte da noite de ontem, eu, com 12 quilos de Zé Pereiras nos ombros, estive lá no Odeon na noite de premiação do Curta Cinema, Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro. A cerimônia, que estava marcada para começar às 21:00, se iniciou somente às 22:42. Como de praxe, assim que abriu as portas da sala, eu deixei no balcão a Zé Pereira número 1 e dessa vez também deixei a número 2. Por causa do pé dágua, o evento de ontem não estava tão cheio quanto a abertura e o lançamentos cariocas, por isso as pilhas de revistas não desapareceram assim tão rapidamente. Não tinha falado que a Zé Pereira era um grande medidor? Para saber quantas pessoas estão no Odeon é só colocar a Zé Pereira no balcão!
Começando finalmente a cerimônia,antes da apresentação dos premiados, o Festival projetou o making off da edição de 2007. É legal ver como um evento tão fundamental como esse é feito por uma equipe numerosa que realmente acredita na sua força e importância para o audiovisual do Brasil. Geralmente os making off de festivais são meio chatos porque além de serem longos, se preocupam mais em registrar as "intimidades" de seus organizadores. Esse não, além de ter a duração ideal foi direto ao ponto ao revelar o que move a produção de uma grande festival: a paixão pelo cinema.
Vamos aos prêmios:
Internacional
Grande Prêmio - "Twist" (de Alexia Walther, França/Bélgica, foto)
Melhor Ficção - "Lição de violão" (de Martin Rit, França)
Melhor Documentário - "Na casa de campo" (de Thierry Paladino, Polônia)
Melhor Experimental - "Capitalismo: escravidão" (de Hen Jacobs, EUA)
Prêmio do público - "3 de novembro de 1957" (de Valérie Zaccomer, Eric Chantelauze e Laure Saupique, França)
Prêmio júri jovem - "Bem, são óculos" (de Atsushi Wadaa, Japão)
Prêmio Cachaça Internacional
Melhor filme português - "China" (de João Pedro Rodrigues e João Rui da Matta, Portugal)
Melhor filme musical - "Lição de violão" (de Martin Ritt, França)
Melhor filme existencialista - "A ocupante" (de Elise Simard, Canadá)
Menção honrosa - "Amin" (de David Dusa, Canadá) e "O lobo branco" (de Pierre-Luc Granjon, França)
Nacional
Grande Prêmio - "Saliva" (de Esmir Filho)
Melhor Ficção - "Pugile" (de Danilo Solferini)
Melhor Animação - "Moradores do 304 (de Leonardo Cata Preta)
Melhor Documentário - "Sentinela" (de Afonso Nunes)
Melhor Experimental - "Convite para jantar com o camarada Stalin" (de Ricardo Alves Júnior)
Prêmio do Público - "O julgamento santo e a cidade que se acabou antes de começar" (de Leo D. e William Paiva)
Prêmio especial do júri - "Solitário anônimo" (de Débora Diniz)
Menção honrosa do júri - " Satori Uso" (de Rodrigo Grota)
Prêmio júri jovem - "Verão" (de Gustavo Diniz)
Prêmio porta-curtas - "Um pra um" (de Erico Rassi), "Hotel do coração partido" (de Raoni Assis) e "A peste da janice" (de Rafel Figueiredo)
Prêmio ABDeC - "O homem da árvore" (de Paula Mercedes)
Menção honrosa - "Aranhas Tropicais" (de André Francili)e "A peste da Janice" (de Rafael Figueiredo)
Prêmio ASCINE-RJ - "Cascadura" (de Felipe Cataldo e Godô Quincas)
Menção honrosa - "Ismar" (de Gustavo Beck)
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