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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Pimentel nas livrarias


Já está nas livrarias "Grande homem mais ou menos" (Editora Bertrand Brasil), o novo livro do escritor e jornalista Luís Pimentel, finalista do prêmio Cruz e Souza. São 27 contos, entre eles "A viagem", vencedor do 14° Concurso de Contos Luiz Vilela, e "Puta conto", publicado em primeira mão na Zé Pereira número 2. Pimentel também é o autor de "A primavera baixou no me buteco", que está na seção Crônicas Cariocas de nosso site, e que saiu originalmente no livro "Noites de sábado e outras crônicas cariocas" (Editora Leitura).

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Conexão Costa Rica


Vicente Ferraz, o mais latino-americanos dos cineastas brasileiros, manda notícias de Costa Rica. O diretor de "Soy Cuba, o mamute siberiano" e "O estado do mundo" está finalizando "EL rey del cha cha cha", em parceria com sua mulher, a produtora e diretora Isabel Martinez, estrelado pelo o astro mexicano Daminán Alcázar (de "O crime do padre Amaro" e "Só Deus sabe"). Vicente também prepara uma produção brasileira, "A montanha", sobre a participação da FEB na Segunda Guerra Mundial. Assista abaixo ao trailer de "EL rey del cha cha cha":


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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Curta Carnaval


O Cineclube Mate Com Angu promove hoje a Sessão Abre Alas, a partir das 20h, com exibição curtas-metragens e o já tradicional baile do bloco FilmaEuAí, animado pela cinqüentenária banda Lira de Ouro. Nos intervalos da folia, o rapper João Xavi completa a festa. O ingresso custa R$ 3 e a Sociedade Musical e Artística Lira de Ouro, onde funciona o cineclube, fica na Rua Sebastião de Oliveira, 72, no centro de Duque de Caxias.

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Sessão da Tarde: "As palavras de um faminto"


O músico Arthur Moura éstréia como cineasta com o curta-metragem "As palavras de um faminto". O filme é estrelado por seu parceiro Wallace Carvalho, tem narração do rapper De Leve e trilha sonora de China. Confira aí embaixo:


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Veja


O jornalista Luís Nassif criou um site onde conta como a revista semanal se transformou no que hoje é. Muito educativo.

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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Estão querendo te enganar


No dia 25, "O Globo" deu a seguinte notícia:

Brasileiros confiam mais na mídia

Pesquisa mostra que imprensa tem credibilidade para 64%; governo, para 22%

Pesquisa realizada pela multinacional de relações públicas Edelman mostrou que 64% dos brasileiros consideram a mídia a mais confiável das instituições. Conforme informou ontem a coluna Ancelmo Gois, no Globo, o governo é a instituição de menos credibilidade para os brasileiros – apenas 22% das pessoas ouvidas disseram ter confiança.

Aí você lê o Observatório da Imprensa de hoje e descobre que não é bem assim (na verdade não é nada disso), num artigo de Venício A. de Lima.

Fica a pergunta: você compraria um carro usado do editor-chefe do "Globo"?

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A praia que era grande


Caiçara: mistura de branco com índio que mistura com negro. Caiçaras, povo do mato e da roça, gente da costeira, pescadores, contadores de história, conhecedores do mar e das estrelas. Em linguagem clara: gente pobre, simples, humilde, minoria étnica, segundo a antropologia. Analfabetos, pressionados, confusos, migrantes. Caiçaras favelados. Trabalhadores cascudos – que servem pra tudo, que tomam cascudo. A história da Praia Grande da Cajaíba, nos arredores de Paraty, entre as duas maiores capitais brasileiras, é um daqueles microcosmos reveladores; é a história de como um lugar passa de 87 habitantes para oito em apenas quatro anos. E um dos habitantes não é caiçara, é empregado do dono da terra. Dono de toda a grande Praia Grande da Cajaíba.

Leia a reportagem completa de Tadzia Maya na Zé Pereira número 4, que sai no Carnaval.

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Cachaça no Carnaval


Amanhã tem o primeiro Cachaça Cinema Clube do ano e o tema desta edição é o Carnaval. Só que os curadores prometem um Carnaval bem diferente daqueles que passaram, com uma programação para lá de especial e insólita, que vai do cinejornal ao experimental, passando pelo trash: "Linguagem de Orson Welles", de Rogério Sganzerla (1991); "Gringo in Rio", de Ricardo E. Machado (2006); "Rio, capital mundial do cinema", de Arnaldo Jabor (1968); "O que foi o Carnaval de 1920!", de Alberto Botelho (1920) e "Carnival in Rio with Arnold Schwarzenegger", de autoria desconhecida, rodado nos anos 80. Este último, uma bizarra preciosidade, você pode ver aí embaixo, mas é claro que vai preferir fazer isso no Odeon. A sessão começa às 21h e os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).


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RRRRRRRRRROCK!


O Autoramas, cujo último álbum, "Teletransporte", figurou na maioria da listas dos melhores de 2007 e foi eleito o melhor do ano pela Trama Virtual, está de site novo, e ele é bem bacana. A banda de Gabriel Thomaz, Selma e Bacalhau toca no dia 1º no Uruguai, no Grito Rock Montevideo, ao lado de The Supersónicos e Sonido Pop, no Parque Rodo, com entrada franca.


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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Arte na Tiradentes


Três novas exposições estão em cartaz na Praça Tiradentes desde sábado: Transverso (Praça Tiradentes 83, sobrado); Estranha, Coletiva, na Durex Arte Contemporânea (Praça Tiradentes 85, sobrado); e Abre Alas, na Galeria A Gentil Carioca (Rua Gonçalves Lêdo, 17). A primeira traz 11 artistas cariocas independentes, como Luciana Guimarães, cujo trabalho propõe uma investigação poética dos espaços, por meio de experimentações com a linguagem fotográfica. Cores e luminosidades são criadas a partir da sobreposição de diversos materiais à lente da câmera.
3 Exposições de Artes Plásticas – Circuito Praça Tiradentes fica aberta até o dia 1º de fevereiro. O horário de visitação da Transverso é das 12h às 21h.

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Carnaval é tempo de Zé Pereira


Pois é, galera, como tudo pára no país de dezembro até o carnaval, a gente deu uma paradinha também. Mas estamos voltando com tudo, e em plena folia. A Zé Pereira número 4 chega às bancas no Carnaval, trazendo como destaque o grande Gerson King Combo, num perfil escrito por Dimmi Amora, com fotografias de André Vieira. Confira abaixo o Rei Black num bate-papo com o repórter - na qual ele conta como perdeu a chance de defender "BR3" no Festival da Canção -, e cantando o clássico "Mandamentos black", no Sesc Pompéia, em São Paulo, em novembro de 2006.


Gerson perde a condução na BR3



Tudo que o mestre mandar



Também na Zé Pereira número 4, a estréia de Marcelo Moutinho como poeta; uma HQ inédita de Marcello "Gaú" Quintanilha, a história do Cine Íris; a volta do Urubucamelô; o quarto capítulo da saga do Zé Pereira, sujeito-homem, por Adriana Lisboa; o drama dos caiçaras de Paraty; um ensaio de Vladimir Carvalho e outras novidades.

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Carnaval na Cinelândia


Amanhã, a partir das 19h, tem Miscelânia no cine Odeon. Do lado de fora do cinema rola o Cordão da Bola Preta, Songoro Cosongo, Bangalafumenga e DJ Jorge Luiz; e do lado dentro, Trix, dança árabe (com a dançarina e coreógrafa Maira Mattar e seu grupo), Rogério Skylab (foto) e Banga 11 anos de batuque. A entrada é franca.

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No ar, a rádio Lapa Lounge


Com apresentação e produção dos Djs Jorge Luiz e Brant e notas culturais da Srta. "A". Os destaques do programa desta semana são Foster Kids, Earl Greyhound e Les Savy Fav, mas rola também Pixies, Bloc Party, Virna Lisi, Fernanda Takai, Yeah Yeah Yeahs, Future Of The Left, The Veras, Future Clouds & Radar e mais. Ouça aqui.

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sábado, 26 de janeiro de 2008

Tacos a R$ 5 e drinques de graça!


Amanhã tem Bazar Clandestino, no Clandestino Bar (Rua Barata Ribeiro 111, Copacabana), com entrada franca, das 14h às 22h, com os Djs Juca e Matias Maxx, Mateus Pinguim e Debs Grahl, sorteio de kits La Cucaracha! e Ultra Eco e sprays Montana, assessórios da grife Zellig, tacos a R$ 5 e drinques Cachaça Janeiro de graça!

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MPB e poesia


A cantora Claudette Ferraz e o poeta, teatrólogo e compositor Paulo César Feital fazem show hoje (às 21h) e amanhã (às 20h) no Solar de Botafogo (Rua General Polidoro, 180, Botafogo). No repertório, Lamartine Babo, Noel Rosa, Ary Barroso, Lupicínio Rodrigues, Chiquinha Gonzaga, Chocolate, Catulo da Paixão Cearense, Mário Rossi e Marino Pinto, João de Barro, Ataulfo Alves, Cartola, Luiz Gonzaga, Evaldo Gouveia, Jair Amorim e uma homenagem aos 25 anos da morte de Elis Regina. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e o Solar de Botafogo tem acesso especial para deficientes físicos.

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Uma canção ao cair da tarde: "My way", Syd Vicious




A propriedade substitui a voz.

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Mais notícias sobre a epidemia de jornalismo amarelo


Leia aqui e aqui.

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Sabedoria popular

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Viva o Prata Preta!!!


O Cordão do Prata Preta, bloco de carnaval da Zona portuária do Rio, faz seu último baile pré-carnavalesco, com antigas marchinhas, no sábado, a partir das 17h, na Rua Sacadura Cabral, 373, ao lado do quartel do 5º BPM, na Saúde. No Carnaval, o Prata Preta vai desfilar pelas ruas e ladeiras da Saúde e da Gamboa, no dia 2 de fevereiro (sábado) às 18h, com concentração às 17h.

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De um leitor da Zé Pereira


Tava lembrando aqui quando parei de ler certos jornalistas. Pensei nisso porque parei de ler a Eliane Cantanhêde depois que ela escreveu o seguinte, na Folha Online:

"Com sua licença, vou usar este espaço para fazer um apelo para você que mora no Brasil, não importa onde: vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem... Vacine-se logo!"

Quando parei de ler o Noblat (ainda no Estadão):

"Alckmin entrou no debate como o anti-Lula, escalado por seus pares apenas para cumprir tabela e perder a eleição. Saiu com pinta de presidente - embora possa ser derrotado ao final."

Na primeira pesquisa pós-debate, descobriu-se que a maioria da população achou o Chuchu arrogante demais e ele perdeu eleitores.

O Clóvis Rossi eu parei de ler depois que ele disse que a morte do Jean Charles tinha as digitais do Lula e do PT. E por aí vai...

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Até que enfim, Dines


A gente estava estranhando o silêncio do Observatório da Imprensa acerca da cobertura irresponsável da mídia sobre os casos de febre amarela no país, mas hoje finalmente saiu um artigo sobre o assunto, escrito por Luciano Martins Costa. Leia aqui.

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O som carioca de Berlim


A DJ carioca radicada em Berlim Marie L é a convidada de hoje da festa Digitaldubs, que rola a partir das 23h na Casa da Matriz (Rua Henrique de Novais, 107, Botafogo). É uma chance pra ouvir o som que está botando os alemães para dançar. Os ingressos custam R$ 16.

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Sessão da Tarde: "Devotos do samba"

Parte 1



Parte 2



O filme de Maria Cláudia Oliveira fala como foram criados os principais blocos da Zona Sul do Rio - Carmelitas, Suvaco do Cristo, Simpatia é Quase Amor, Bloco de Segunda e Barbas - e da ligação deles com a política e a religião. Para aquecer os tamborins.

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Didi de Araras, Dedé, Mussum e Zacarias

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A epidemia de jornalismo amarelo continua


Em entrevista à "Folha de S. Paulo" no dia 17, o médico Dráuzio Varella, ao ser perguntado se é possível erradicar a febre amarela, respondeu: "É impossível. Só se se puser fogo em todas as florestas, matar todos os macacos". Melhor não dar idéia, doutor. O blog do Ancelmo Góis diz hoje que a doença foi erradicada em Angola.
Mais adiante, o médico diz: "O que acontece é um fenômeno de imprensa. E isso é clássico na história das epidemias. Toda vez que surge uma, os governos negam. E a imprensa vai atrás, no rastro da doença. Estamos vivendo uma situação normal. As pessoas achavam que a febre amarela havia saído do repertório. E agora volta. Acho importante voltar para que se tenha idéia de que existe. (...) O problema dessas fases de pânico é que muita gente que não precisa vai tomar a vacina. O sujeito está em São Paulo e vai ao Guarujá e quer se vacinar. Aí cria-se um problema social, engrossam-se as filas. E o sujeito que precisa não vai tomar. Eu acho até que essa preocupação com a febre amarela silvestre vai aumentar o número de casos porque os médicos vão fazer mais o diagnóstico."
Enquanto isso, 31 pessoas já foram internadas com superdosagem de vacina.

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Cantos de candomblé


A cantora baiana Glória Bomfim (em foto de Carol de Hollanda) lança hoje, a partir das 20h, no Trapiche Gamboa (Rua Sacadura Cabral, 155) seu disco de estréia, "Santo e Orixá", do selo Sambaqui, da Acari Records. Gravado entre maio e julho de 2007, o álbum traz 14 faixas, entre elas "Ogum menino", "Bambueiro" e "Revolta dos malês". O repertório é todo de inéditas do compositor Paulo César Pinheiro e transita sobre o universo dos rituais e da simbologia do candomblé. Os ingressos custam R$ 12.

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Somos hipocondríacos


A vendinha da Senador Vergueiro, no Flamengo, acaba de capitular. Saem as frutas, as verduras e os legumes, chegam os complexos vitamínicos, os cremes e os antibióticos - e ainda dizem que prevenir é o melhor remédio. Um dia só vai ter farmácia na rua.

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Imprensa amarela


"Desde 1942, não ocorreu nenhum caso de febre amarela urbana. Entretanto, persiste, e é impossível eliminar, sua forma silvestre.
É por essa razão que o Ministério da Saúde vem vacinando sistematicamente toda a população das áreas de risco, onde há ocorrência de casos humanos, adquiridos sempre nas áreas de mata. Já vacinamos, nos últimos 12 anos, mais de 60 milhões de pessoas.
Nas matas, existe alta concentração de mosquito transmissor e animais, principalmente macacos, portadores do vírus. Daí o risco de pessoas não vacinadas incursionarem em regiões com alta concentração de mosquito, onde alguns estão contaminados e, por isso, são capazes de transmitir a doença. Assinale-se que, nos últimos 12 anos, tivemos 349 casos confirmados, com 161 óbitos, todos adquiridos por pessoas não vacinadas que freqüentaram áreas de mata.
A incidência desses casos variou de ano a ano. Tivemos anos com apenas três casos, enquanto em outros, como 1999, 2000 e 2003, ocorreram, respectivamente, 76, 85 e 64 casos, com mortes de 29, 40 e 23 pacientes.
A concentração do Aedes aegypti nas cidades brasileiras onde ocorre a dengue não ultrapassa, em média, 5 domicílios infestados em cada 100, suficiente para transmitir a dengue devido ao número alto de doentes, mas absolutamente insuficiente para transmitir a febre amarela urbana.
Os que retornam às cidades afetados pela febre amarela silvestre são hospitalizados e têm desenlace, seja para cura, seja para óbito, em prazo relativamente curto.
Não há, portanto, nenhuma razão para vacinar as pessoas que não residem em área endêmica nem pretendem adentrar a mata dessas áreas."
O texto acima é um trecho de um artigo do médico e ex-ministro da Saúde Adib Jatene, publicado hoje na "Folha de S. Paulo". O doutor Dráuzio Varella, tão querido pela mídia - e aí não vai nenhuma crítica a ele - também já se manifestou sobre o tema, para tranqüilizar a população.
Enquanto isso... a ilustração acima saiu no site de humor Kibeloco e foi reproduzida no blog do, vejam só, Ancelmo Góis. Deve ter sido um surto de autocrítica.

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Mais uma pro Febeapá


"Estou extremamente insatisfeito com a TV brasileira. Acho um desrespeito com a classe artística permitir que pessoas sem o menor preparo deixe o 'Big Brother' e participem de novelas e outros programas. Por isso, prefiro me dedicar ao cinema, que leva a arte dramática mais a sério", José Wilker, em entrevista coletiva do filme "Sexo com amor?", refilmagem de uma comédia caça-níqueis chilena estrelada por ele e por atores preparados como Eri Johnson, Danielle Winits, Carolina Dieckmann, Reynaldo Gianecchini e Marília Gabriela, assinada pelo diretor de novelas da Globo Wolf Maya e pela Total Entertainment, que produziu maravilhas da arte dramática como "Avassaladoras", "Sexo, amor e traição" e "Se eu fosse você".

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sábado, 19 de janeiro de 2008

Reisetagebuch


O grande José Aguiar manda notícias da Alemanha em seu blog, que está repleto de curiosidades, como essa placa que ensina como usar um banheiro em Leipzig. Vale a pena conferir.

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Pisando em folhas secas


Amanhã, a partir das 14h, tem aniversário da Livraria e Edições Folha Seca (Rua do Ouvidor, 37), que está fazendo 10 anos. A festa vai ser regada a samba e promoções especiais e o Rodrigo Ferrari manda avisar que os restaurantes e bares da vizinhança vão ficar abertos para o ensejo.

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Hip Hop de primeira


A infatigável Elza Cohen promove hoje, a partir das 23:30h, no Pista 3 (Rua São João Batista, 14, Botafogo), mas uma festa Zoeira Hip Hop. O som fica a cargo dos DJs MC Marechal, Tamenpi e Babão, com intervenção do Rimas e Tintas, e Cesinha Chaves lança "Light, love & death", o primeiro DVD brasileiro de skate em piscinas. No segfundo andar, vídeos com Zerovinteum.

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Animação em curso


Estão abertas até o dia 15 de fevereiro as inscrições para o curso de pós-graduação em Animação do Núcleo de Arte Digital e Animação da PUC (N.A.D.A). Coordenado por Marcos Magalhães (diretor de "Meow" e "Homem Estátua, foto) e Claudia Bolshaw, o curso, que é voltado para profissionais e estudantes de Comunicação e tem duração de 18 meses, Design, Artes Plásticas e Cinema, tem como professores Aida Queiroz, César Coelho e Marcelo Marão, entre outros. Mais informações pelo telefone 0800-970-9556 ou no site do N.A.D.A.

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Dica do Rei Black contra o mau-olhado




Num passeio pelo Mercadão de Madureira, Gerson King Combo conta verdadeira história da soul music carioca. Na Zé Pereira número 4, nas bancas antes do que vocês imaginam!

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A cruz e a caldeirinha


Não há lado a escolher numa briga entre "O Globo" e o Cesar Maia, aliados de priscas eras, mas o inútil prefeito escreveu algumas verdades em seu ex-blog (ex-blog é a coisa mais cretina do mundo):

2. Os estudiosos dizem que a "doença infantil do jornalismo" é não entender qual seu campo de atuação e sua função, e atuar como um partido político. Ou seja, disputando poder pelo poder, apoiando ou denegrindo. O Globo atua como um partido político no Rio. Não aceita um governante com autonomia e independência (N. do R.: não é o caso do Cesar Maia, é claro). Gosta de governantes submissos, reativos à suas matérias, que se sentem à mesa com intimidade.

4. Esse jogo tem um preço alto para o Rio. O Globo virou um tablóide regional "vespertino" no tradicional estilo das manchetadas dos anos 50. Ontem enquanto os jornais de alcance nacional abriam manchete sobre a crise econômica e a queda das bolsas, o Globo tratava de fazer piada e ironia com uma proposta de aqueduto, dando toda a página três para isso.

5. O Rio não tem mais um jornal de opinião nacional. Pesquisa feita uns meses atrás com altos executivos e dirigentes políticos, não moradores do Rio, mostrou que nenhum - nenhum deles - lia o Globo nos finais de semana. Um preço alto para o Rio que sempre teve - desde D. João - uma imprensa referência de nível nacional. A atual direção transformou um trabalho de décadas de seus fundadores, num tablóide populista desorientando a classe média. Como a matriz citada. Só que agora há um universo de vetores informacionais, que tira este poder dos que, ingenuamente querem ser... mais um partido político.

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Tem bloco novo no Humaitá


O Espírito das Artes, casa de espetáculos que funciona na Cobal de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 446), está lançando o seu bloco. A saída será no dia 3 de fevereiro, domingo de carnaval, às 17h. Os próximos ensaios acontecem no domingo e no dia 27 (ingressos a R$ 10). A concentração é no próprio Espírito das Artes, de onde o bloco sai para dar a volta na Cobal.

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Sessão da tarde: "Asas, sombras, bicos e unhas de sonhos"




Um filme de Beto Brant com o pintor angolano Kuta Ndumbu.

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Cesar Maia e outros males


Por João Cabral

Com muito otário na praça, a propaganda passa a ser a alma de qualquer negócio.

Cesar Maia sabe disso. Ou melhor, Cesar Maia só sabe isso e, mesmo não sabendo mais de coisa alguma, consegue se vender como algo que nunca foi, nunca será, enganando descaradamente. Isso seria problema dele apenas, não fosse o sucesso que obtém por motivos que não pretendo aqui esmiuçar.

Se alguém estiver disposto a olhar o que realmente é Cesar Maia, o que ele fez no passado, poderá entender perfeitamente o estado de absurdo abandono no qual se encontra o Rio de Janeiro. Afinal, o que é possível esperar de um prefeito que não sabe o que é matriz ideológica e que pertence a um partido que tem vergonha de suas matrizes ideológicas? A transformação de Cesar - de militante de esquerda que resistiu contra a ditadura em atual porta-voz do pensamento mais reacionário no Rio de Janeiro - não causa admiração. Cesar Maia sempre foi que é hoje. Ele apenas se enquadrou o melhor que pôde, tirou proveito das situações e assim foi se infiltrando para chegar até onde está agora. E que pare por aqui.

Vomitando irracionalidades políticas, análises vazias e orgulho jeca no seu ex-blog, o prefeito falastrão posa de homem antenado. Mas nem chega a isso. Escondido por essa parede de suposta inteligência está o político incapaz de fazer outra coisa a não ser falar. Não basta escrever sobre buracos, transporte público, saúde, política e economia. Para resolver os problemas é preciso FAZER alguma coisa. E Cesar não é capaz de fazer nem seu próprio blog, um boletim que é na verdade compilado pela JCM (Juventude Cesar Maia?) e sem assinatura formal. Quem já tentou usar os serviços virtuais da Prefeitura do Rio sabe que o prefeito entende tanto de computador quanto um camelo de bioquímica. Na Internet, a prefeitura é tão ineficiente e preconceituosa quanto a administração real. E o pior. Enquanto inúmeros órgãos públicos no Brasil e ao redor do mundo falam em adotar tecnologias baseadas em software livre, o Rio de Janeiro parece que nunca ouviu falar de tal coisa.

Tá na hora dessa cidade voltar a ser o lugar bacana que um dia já foi.

João Cabral é cineasta e escreve no blog Decrepitude Cesar Maia

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Uma canção ao cair da tarde: "X-Cabaret", Homocinética




Cyberpunk rock de Nova Friburgo.

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Desenho e baile gigantes


O Gigantes da Lira, o simpático bloco infantil de Laranjeiras, está completando 10 anos. Para comemorar a data, seus criadores vão produzir um curta-metragem de animação com desenhos feitos por foliões mirins de até 12 anos. Para participar, basta mandar o seu desenho (colorido, em formato A4, com autorização do responsável, nome, idade, endereço, e-mail e telefone de contato) até o dia 28 de fevereiro. O endereço é Rua Professor Ortiz Monteiro 276/401 B, Laranjeiras, CEP 22245-100. É bom escrever no envelope DESENHO PRO GIGANTES DA LIRA.
O bloco também promove o seu baile carnavalesco infantil neste domingo, a partir das 17h, no Circo Voador. Os ingressos custam R$ 10 (crianças e estudantes) e R$ 20 (adultos).

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Chôu da Súcsa


Já faz tempo que todo ano é a mesma coisa: o filme da Xuxa estréia mal e depois de três semanas em cartaz a campanha na Globo se intensifica, invariavelmente apresentando testemunhos de inocentes úteis, quase sempre crianças, ou artistas da casa, que pagam o seu mico em troca do soldo, dizendo o quanto ele é imperdível. (digressão: uma das camisetas mais legais que a saudosa "Casseta Popular" vendia tinha uma foto de um moleque chutando a canela de um sujeito e dizendo "baixinho é o teu salário".) O declínio parece ser irreversível, já que até o seu programa diário a apresentadora perdeu. O curioso é que, terminado o ano, o filme sempre está entre as maiores bilheterias nacionais, sempre com mais de um milhão de espectadores. É um fenômeno simples de explicar: isso acontece porque ele sempre fica pelo menos um ano em cartaz. As salas podem estar às moscas, filmes que estão indo bem nas bilheterias dão lugar a outros nos multiplex, mas o da Xuxa continua lá. Quando a gente consulta o borderô, descobre algo mais curioso ainda: "Xuxa gêmeas" teve 1.007.490 espectadores e rendeu R$ 5.801.174, enquanto "Primo Basílio", por exemplo, fez 838.726 de público e R$ 6.376.229 de renda. Há de se creditar isso ao grande número de ingressos de meia-entrada do filme, por causa de seu público, mas também ao sem número de promoções criadas para arrastar os incautos para o cinema - muita entrada gratuita é distribuída.
Como o exibidor - o dono das salas, seja o Grupo Estação ou o Severiano Ribeiro - está nessa por dinheiro, fica a pergunta: a quem interessa isso? Será que filme da Xuxa é subsidiado?

P.S.: A foto acima é de "Amor estranho amor" (1982), disparado o melhor filme estrelado pela apresentadora, dirigido por Walter Hugo Khouri (1929-2003), um dos maiores nomes da História do cinema brasileiro, cuja exibição foi proibida por ela, numa atitude para lá de antidemocrática.

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Desinformação mata


A gente ia falar sobre mais uma campanha de desinformação pública da grande imprensa, mas deu preguiça. Sorte nossa que O Escriba, sempre atento, não deixa passar uma.
Ainda sobre o tema, o blog Coleguinhas indica o livro "Cultura do medo", de Berry Glassner.

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Luca Prodan e o Sumo


Por Eduardo Souza Lima

Diz a lenda que o italiano Luca Prodan (o carequinha da foto acima) foi colega de turma do príncipe Charles quando estudou na Escócia. Conta-se também que ele foi morar na Argentina para tentar se curar do vício da heroína - porque, até hoje, não é uma droga muito fácil de se encontar deste lado do Atlântico -, mas que em Buenos Aires descobriu as delícias da genebra, bebida que acabou o levando à morte precoce, aos 34 anos, em dezembro de 1987, de cirrose. Verdade ou não, fato é que ele se tornou figura mítica do rock latino-americano, como vocalista e principal compositor do Sumo, até hoje o melhor grupo do continente, inexplicavelmente pouco conhecido por aqui - enquanto a gente tem que aturar malas como o Charly García.


"Heroina" ao vivo



Vindo de uma família abastada e problemática, nascido em Roma, filho de um italiano especialista em cultura oriental (o nome da banda vem da luta japonesa sumô) e de uma escocesa, Luca se educou num dos melhores colégios da Europa, o Gordonstown College. Viveu os anos 70 na Inglaterra, onde já arranhava uma guitarra nos pubs locais, e em 1981 se mudou para a Argentina. O Sumo foi criado no mesmo ano e a sua formação clássica trazia, além de Luca, Alejandro Sokol (bateria), Diego Arnedo (baixo), Germán Daffunchio (guitarra) e Roberto Pettinato (saxofone). Em outubro de 1983 a banda grava um cassete independente, "Corpiños en la madrugada", reeditado em disco em 1992. O primeiro álbum, "Divididos por la felicidad", saiu em 1985. No ano seguinte é lançado o seu melhor disco, "Llegando los monos", trazendo a comovente "Heroina" e o hit "Estallando desde el oceano" (essa do videoclipe muuuuito anos 80 aí embaixo), além de "TV caliente", a minha favorita, uma ode à atriz italiana Virna Lisi. O último álbum oficial foi "After chabón" (1987), mas a CBS ainda lançou o póstumo "Fiebre" (1988). Todos são ótimos, mas era ao vivo que o Sumo era o sumo. Quem viu a banda no palco (valeu, Paola!) garante que o carisma de Luca fazia o Renato Russo virar roadie.


"Estallando desde el oceano"

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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Boicote ao IPTU


A gente nem sabe se é uma boa, mas até que enfim a população - ou pelo menos a parte que se diz mais esclarecida dela - parece ter perdido de vez a paciência com Cesar Maia (foto), o maior flagelo desta cidade desde a erradicação da febre amarela. Caso o movimento vá adiante, vamos ver como o inepto prefeito, conhecido por hibernar durante três anos e transformar a cidade num canteiro de obras eleitoreiras às vésperas das eleições, vai se virar no fim de seu mandato.

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Esses moços


Hoje tem lançamento de "Contra a juventude - As melhores cônicas tribuneiras", de Bruna Demaison, Carlso Andreazza e Felipe Moura Brasil, do site Tribuneiros, na Livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417, Leblon), a partir das 20h.

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Quarta-feira de festas


Quarta-feira também tem festa dos 4 anos site Re-vista!, a partir das 21h, no Cine Lapa (antigo Casarão Cultural dos Arcos, na Avenida Mem de Sá, 23). No programa, o pós-punk, indie rock, pop rock, soul, drum'n'bass e samba rock, por conta dpos DJs Junior Du'Jorge e Xandinho, e o lançamento do curta-metragem "Sob o signo de Plutão", da intrépida Zaira Brilhante, que também comemora o seu aniversário. Os ingressos saem a R$ 8 (com flyer), R$ 10 (sem flyer) e R$ 7 (na lista amiga, na comunidade do Orkut do site).

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Império faz festa sem rival!


O camarada Marcelo Moutinho, escritor e jornalista, convida para a festa que o Império Serrano promove na quarta-feira, a partir das 19:30h, no Teatro Rival - daí o infame jogo de palavras aí de cima. João Bosco, a bateria nota dez de Mestre Átila, o Jongo da Serrinha, Cláudio Jorge, Nilze Carvalho, Dorina, Wanderley Monteiro, Moyséis Marques e o puxador Gonzaguinha fazem as honras da casa. Não custa lembrar que o enredo da escola verde-e-branca de Madureira este ano é "Taí, eu fiz tudo para você gostar de mim", releitura dos carnavalescos Márcia Lávia e Renato Lage para o "Alô alô – Taí Carmen Miranda", de Fernando Pinto, que levou o Império à vitória em 1972. Os ingressos custam R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia-entrada para estudantes) e R$ 20 (os 150 primeiros pagantes).

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Sessão da Tarde: "Juvenília"




O coração da treva por Paulo Sacramento, diretor de "O prisioneiro da grade de ferro".

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sábado, 12 de janeiro de 2008

Fiesta!


Amanhã e no dia 27 tem Bazar Clandestino no Clandestino Bar (Rua Barata Ribeiro 111, Copacabana). Na programação, que rola das 14h às 22h, tem o show Rimas e Tintas (Acme, Machintal e Airá "O Crespo" se revezam nos microfones, toca-discos e sprays, a partir das 18h), música com os DJs Juca e Matias Maxx (grooves latinos e boogaloo), exposições de El Ninho Crew (amanhã) e Debs Grahl (dia 27), sorteios de kits La Cucaracha!, drinks Cachaça Janeiro e estande da grife Zellig. A entrada é franca.

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Tiro de canhão pela culatra


A deputada federal e inspetora de polícia Marina Maggessi diz em sua autobiografia: "Toda cocaína cheirada no Rio tem sangue no meio, mas artistas e intelectuais parecem acreditar que as drogas brotam do chão ou caem do céu". É muita cara-de-pau. Cair do céu elas não caem, mas com certeza não são produzidas no morros cariocas também. A delegada saberia dizer como elas chegam lá? É a polícia tentando tirar a responsabilidade de suas costas. Será que em seu livro dona Marina diz a quem interessa a guerra contra o tráfico? O leitor já parou para pensar quantas pessoas morrem de overdose por ano e quantas morrem por dia em troca de tiros?

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Sessão da Tarde: "A velha a fiar"




Há que considere este curta de Humberto Mauro, rodado em 1964, sobre uma canção popular de mesmo nome, executada pelo Trio Irakitã, um dos primeiros videoclipes da História. Um clássico ele é, com certeza.

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Venda a sua arte


Por Arthur Moura*

Há 20, 30 anos, os artistas tinham um enorme problema para vender sua música, cativar um público e se tornar "comercializável". Eles ficavam nas mãos das grandes gravadoras que dominavam o mercado fonográfico. Não existiam selos independentes, homestudios nem muita menos a Internet. Hoje, apesar do advento dessa enorme rede de contatos, o artista muitas vezes não sabe nem por onde começar. Dificuldades que se foram com o tempo ganharam uma nova roupagem a serem superadas. A indústria se tornou mais versátil, mas nem todos ainda conseguiram enxergar essa versatilidade e aliá-la com suas propostas. Há mercado para todos, do popular ao extremo experimentalismo. Ouvimos dizer que músico vive é de shows, pois ganhar dinheiro com a venda de CDs é muito difícil, e quando o assunto é ganhar dinheiro na Internet a imagem negativa da rede é a maior vilã da história. Não é de se assustar, pois a Internet apesar de ter um significativo aumento no número de usuários a cada ano que se passa, ainda é uma ferramenta nova e nem todos a tem realmente como uma verdadeira ferramenta que aliada ao trabalho pode ser motivo de grandes avanços nessa conquista.

Observam-se experiências feitas, como o caso da banda Radiohead (foto), que rompeu o contrato com a gravadora e decidiu seguir carreira independente. Agora lançam seus discos no site oficial onde disponibilizam o álbum completo. Lá tem opção que o fã pode pagar ou não qualquer valor para ter acesso a obra. Grande parte dos downloads realizados teve uma forma significativa de pagamento, mostrando que o público se sensibilizou com essa atitude. Existem outros exemplos, como alguns grupos de música experimental da Alemanha que decidiram fazer uma espécie de mapeamento dos fãs que acompanham a banda através de um site de cadastramento. Com isso descobriram que mesmo tendo um público relativamente pequeno, estes fãs sempre vão existir e dar apoio, sendo indo aos shows, comprando discos e até financiando novos projetos do grupo, impedindo a extinção do mesmo. Isso mostra algumas estratégias tomadas para se tentar reverter à crise atual, e até mesmo criar condições de sustento para o artista. Não existe uma fórmula mágica para se ter êxito nesse mercado, mas somente analisando a Internet como um fator aliado chega-se a infinitas possibilidades de se obter um bom resultado. A grande questão é: como usar bem essas ferramentas, como a Internet, o homestudio, os selos?

Muito se diz sobre a popularização dos homestudios, que se tornam cada vez mais baratos e acessíveis. Mas sabemos que apesar do surgimento de inúmeros equipamentos, dos preços e condições de pagamento estarem sempre se adaptando ao bolso do consumidor, esse barateamento ainda não é o suficiente para ser um fator que todos possam de fato tê-los em suas residências. O acesso a um estúdio caseiro dá uma liberdade infinita quando o assunto é produção. O artista passa a ter uma espécie de laboratório onde nascerão as obras. É como para um pintor ter o seu atelier. Diversos programas também surgiram para facilitar esse contato do músico com as técnicas de gravação, mixagem e masterização, tornando possível assim uma maior intimidade com todo o processo de criação.

Os selos, por sua vez, se tornaram um grande atrativo para o arista. É bom observar que cada selo oferece uma determinada função no mercado. Existem os que têm seu foco voltado para distribuição, outros para produção e alguns que não servem para nada também. Ter um selo é algo que pode ajudar o artista a ter resultados mais concretos, como uma boa produção do disco, a distribuição do mesmo, mais contatos e mais shows, divulgação na mídia, etc.

Tudo isso mostra que para se chegar a um nível aceitável no mercado, o músico precisa passar por várias fases que faz com que suas obras de fato estejam prontas a serem vinculadas para o consumo do público. Por isso há uma grande necessidade da valorização de todo esse processo produtivo, onde observamos que não basta simplesmente chegar num estúdio, gravar e "jogar" na Internet sem compromisso algum o material produzido. Pelo contrário, há todo um investimento, seja de caráter financeiro, espiritual, tecnológico, que faz da música e toda expressão artística um bem a ser preservado e valorizado. E para que esse ciclo não morra, é preciso que a comercialização da arte através da Internet seja algo de fato a ser consolidado e entendido como uma necessidade por todos aqueles, seja o público consumidor ou os que produzem, que desejam ter essa rede de contatos como aliada. A comercialização por essa via é consideravelmente mais barata e acessível que a atual venda que as grandes empresas dominadoras do mercado fonográfico impõem ao consumidor. Talvez more aí o alimento para outra indústria: a pirataria. Por isso devemos repensar em como viabilizar uma maior versatilidade nessa nova era, pois se a arte morrer aqui, a próxima não haverá.

*Arthur Moura é músico. Ouça aqui o seu novo disco.

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

e-book


O escritor e jornalista Leandro Mazzini lança, a partir do dia 14, o folhetim online "As histórias daquela rua", em seu blog, com capítulos atualizados a cada dois dias. As histórias se passam numa cidade do interior, no fim dos anos 80, e são inspiradas em reminiscências de infância do autor. Entre os personagens principais estão o Boaventura, um alcoólatra confesso que jurava ter visto um E.T. saindo do rio, e uma rezadeira que ficou trancada em seu quarto por 40 anos e dele saiu um dia para provocar um temporal com seus poderes.

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Sessão da tarde: "Nada a declarar"




Farta distribuição de carapuças. Por Gustavo Acioli.

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Feijoada gigante


O bloco carnavalesco infantil Gigantes da Lira faz o seu décimo desfile este ano e vai comemorar o feito com feijoada neste sábado, a partir das 14h, na Rua Alice 1.939, em Laranjeiras. Aproveitando o ensejo, os foliões lançam também a sua camiseta, assinada por Ziraldo. A mestre-cuca será a palhaça Batuca (a atriz e percussionista Cristiana Brasil) e a feijoada sai a R$ 15 (bebidas por fora). Quem estiver de dieta, pode comprar a camiseta na pracinha da General Glicério a partir das 11h, também no sábado.

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De cara para o mundo


Nos dias 25, 26 e 27 de Abril, acontecerá em Roterdã, Holanda, o festival de filmes independentes Camera Mundo. Esta é a primeira edição do evento, que este ano será inteiramente dedicado ao cinema brasileiro e será realizado no Teatro Lantaren-Venster. As inscrições já estão abertas no site da ONG Caramundo, até o dia 21. Mais informações também pelos e-mails anouk@caramundo.org e carol@caramundo.org.

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Sessão cabotinismo


Hoje, às 19:30h, passa "Rio de Jano" no Canal Brasil. O documentário de Anna Azevedo, Renata Baldi e Eduardo Souza Lima acompanha a visita do artista francês Jano ao Rio de Janeiro, em 2001, quando ele desenhou um álbum sobre a cidade para a Editora Casa 21.

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